As
práticas de leitura e escritas configuram como representações sócio discursivas
de diferentes classes. A prática pedagógica faz uso
de cartilhas, livros e manuais didáticos para instrumentalizar os exercícios de
leitura e escrita em sala de aula. Entretanto, a escola mostra modelos de
escrita, mas não consegue ensiná-los. A escola não prioriza: Quais são as
condições atuais de leitura? Quem lê? Quem escreve? Para quê? Por quê?
A linguagem
é uma forma de ação, que se realiza por meio do discurso, socialmente situado e
partilhado. O que isso significa? Isso significa que a língua não é fruto de
construção individual, descontextualizada, mas é prática social, ou seja, se
realiza como ação conjunta e partilhada entre sujeitos e entre sujeito e o
mundo. Sua manifestação se dá através do discurso, que se constrói em contexto
social e histórico, por sujeitos reais, que usam a língua para promover
diferentes ações de linguagem: convencer, contar caso, dar opinião, dar
conselho, passar receitas, fazer declaração de amor, etc. Essa forma de
conceber a linguagem nos é dada pela concepção sócio-interacionista e
discursiva, que situa o sujeito, o contexto, e o discurso, como elementos
essenciais, o que garante plasticidade e dinamicidade à língua, numa
contraposição à visão objetivista de linguagem, que a concebe apenas como
forma.
Nessa
direção, as práticas escolares de ensino e aprendizagem, pautadas no
desenvolvimento da competência para o uso da língua em gêneros, passam a ter um
caráter social e funcional. E a se guiar por objetivos mais claramente
definidos: aprender a escrever para reclamar direitos (carta de reclamação),
aprender a ler para se informar sobre onde assistir a um filme (agenda
cultural), aprender a ler para admirar uma obra (romance), aprender a “falar”
para se apresentar a um emprego (entrevista), conhecer e dominar os recursos
linguísticos para provocar e compreender efeitos de sentido. A escolha por um
determinado gênero de texto (carta de reclamação, agenda cultural, romance,
entrevista e outros), e não outro, para provocar uma determinada ação de
linguagem e as formas linguísticas de codificação dessas intenções estão
intimamente ligadas à capacidade do sujeito de acionar, simultaneamente, um
conjunto de conhecimentos a que denominamos de capacidades de linguagem.
A linguagem proporciona ao ser humano a criação de signos, que irão
auxiliá-lo em sua comunicação e expressão, porém é língua que possibilitará a
realização de práticas sócio-interativas.
A língua nada mais é que um conjunto de normas e regras comuns a uma
população, através da qual o ser humano poderá agir discursivamente por meio de
textos orais e escritos, podendo assim transmitir seu conhecimento ao longo das
gerações.
O
letramento, em sua maioria, ainda está intimamente atrelado aos modelos
tradicionalistas de ensino, os quais prezam a capacidade de formação de frases
e o uso correto das normas gramaticais. Contudo, esquecem-se de observar o ambiente
em que os discentes estão inseridos e sua capacidade de interpretar e montar
uma estrutura narrativa coesa, mesmo que com a presença de erros gramaticais.
Cabe ao professor buscar a fonte de tais erros, que muitas vezes estão
relacionados à fonética e problemas de leitura e compreensão de erros. Então
como fazer para mostrar aos alunos a importância da leitura e escrita?
O
educador deve mostrar aos discentes as diversas modalidades de escrita e
oralidade utilizando de recursos alternativos, como por exemplo, computadores,
músicas, vídeos, artigos de jornais, blogs e etc. No artigo ‘Práticas de
oralidade, leitura e escrita: possibilidades e desafios no processo pedagógico
a educandos em privação de liberdade’, PARRA nos mostra como identificar
problemas de oralidades e escrita através de músicas de rap. A leitura aguça
nosso olhar para a busca de novas soluções para o ensino.
Ao ministrarmos as disciplinas relacionadas ao ensino de língua materna
devemos ter em mente aspectos semânticos, sintáticos e fonológicos,
principalmente nas series iniciais, momento este em que são desenvolvidas as
capacidades dos indivíduos enquanto leitor, escritor e ouvinte. Tais
habilidades proporcionam a criação de uma pessoa capaz de se comunicar e
interagir com o mundo que o cerca.
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